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Introdução ao estudo benefícios do ensino superior / Hugo Figueiredo ; Miguel Portela ; Carla Sá ; João Cerejeira ; André Almeida ; Diogo Lourenço

Autor principal: Figueiredo, HugoCo-autor: Portela, MiguelAutor secundário: Sá, Carla;Cerejeira, João;Almeida, André;Lourenço, DiogoIdioma: Português.País: Portugal, Lisboa.Publicação: Lisboa : Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2017Descrição: 27 p.Coleção: Estudos da FundaçãoResumo: Ensino Superior: benefícios económicos e não económicos Quando nos matriculamos no ensino superior, acedemos a muito mais do que a um conjunto de aulas. O conhecimento e desenvolvimento frutos da experiência superior abrem nos os horizontes, dão nos acesso a um acervo de bens científicos e culturais até então indisponíveis, granjeiam nos uma independência e segurança para participar na vida em comunidade que de outra forma não lograríamos e fortalecem nos as virtudes de regulação da conduta. Não é, assim, surpreendente que as pessoas que possuem um grau superior se sintam mais satisfeitas com a vida, lato sensu. Parte desta satisfação deve se aos melhores resultados no mercado de trabalho desta população, mas outra parte deve se às melhores condições de saúde que revelam e à maior confiança nas instituições e nos outros de que gozam. Mas, além de benefícios individuais, a escolarização beneficia toda a comunidade. Indivíduos mais escolarizados tendem a ter menos comportamentos antissociais, auto ou heterodestrutivos e a participar mais ativamente nos diálogos da sua comunidade. De facto, os benefícios do ensino superior são multidimensionais, são de consumo e de investimento, são individuais e coletivos. No entanto, estudar também comporta custos, decorrentes da própria atividade estudantil, como o que se gasta em materiais, manuais, livros, propinas, refeições ou atividades extra, ou o salário que deixamos de auferir por dedicarmos tanto do nosso esforço e energia aos estudos. Este estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos propõe identificar e medir de forma abrangente, rigorosa e sistemática os benefícios do ensino superior para o caso português, olhando para indicadores como: a relação entre a educação superior e o emprego a relação entre a educação superior e os salários os efeitos do ensino superior na saúde os efeitos do ensino superior na segurança os efeitos do ensino superior na participação cívica. O incremento no rendimento esperado mais do que compensa os custos decorrentes da atividade estudantil e os salários perdidos. Em 2010, em Portugal, estimava-se que o retorno líquido, ao longo da vida, dos estudos superiores face aos estudos secundários ultrapassasse os 275 000€ para os homens e os 235 000€ para as mulheres, o que equivalia a uma taxa de retorno de 19% ao ano (OCDE, 2016). Naturalmente, uma vez que estes são valores esperados, alguns diplomados conseguirão um retorno inferior e outros um retorno superior. De resto, como demonstramos em capítulos subsequentes, a variabilidade dos retornos da formação superior tem-se acentuado. Autores do Estudo (Fonte - Autores do Estudo).Assunto - Nome comum: Ciências Sociais | Ciências da Educação | Ensino Superior | Salários | Benefícios | Organizações | Educational Sciences | High Education | Salaries | Benefits | Organization Classificação: 3510 - Ciências da Educação Recursos em linha: Localização do Documento Tipo de documento:
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Ensino Superior: benefícios económicos e não económicos
Quando nos matriculamos no ensino superior, acedemos a muito mais do que a um conjunto de aulas. O conhecimento e desenvolvimento frutos da experiência superior abrem nos os horizontes, dão nos acesso a um acervo de bens científicos e culturais até então indisponíveis, granjeiam nos uma independência e segurança para participar na vida em comunidade que de outra forma não lograríamos e fortalecem nos as virtudes de regulação da conduta.

Não é, assim, surpreendente que as pessoas que possuem um grau superior se sintam mais satisfeitas com a vida, lato sensu. Parte desta satisfação deve se aos melhores resultados no mercado de trabalho desta população, mas outra parte deve se às melhores condições de saúde que revelam e à maior confiança nas instituições e nos outros de que gozam. Mas, além de benefícios individuais, a escolarização beneficia toda a comunidade. Indivíduos mais escolarizados tendem a ter menos comportamentos antissociais, auto ou heterodestrutivos e a participar mais ativamente nos diálogos da sua comunidade. De facto, os benefícios do ensino superior são multidimensionais, são de consumo e de investimento, são individuais e coletivos.

No entanto, estudar também comporta custos, decorrentes da própria atividade estudantil, como o que se gasta em materiais, manuais, livros, propinas, refeições ou atividades extra, ou o salário que deixamos de auferir por dedicarmos tanto do nosso esforço e energia aos estudos.

Este estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos propõe identificar e medir de forma abrangente, rigorosa e sistemática os benefícios do ensino superior para o caso português, olhando para indicadores como:

a relação entre a educação superior e o emprego
a relação entre a educação superior e os salários
os efeitos do ensino superior na saúde
os efeitos do ensino superior na segurança
os efeitos do ensino superior na participação cívica.
O incremento no rendimento esperado mais do que compensa os custos decorrentes da atividade estudantil e os salários perdidos. Em 2010, em Portugal, estimava-se que o retorno líquido, ao longo da vida, dos estudos superiores face aos estudos secundários ultrapassasse os 275 000€ para os homens e os 235 000€ para as mulheres, o que equivalia a uma taxa de retorno de 19% ao ano (OCDE, 2016). Naturalmente, uma vez que estes são valores esperados, alguns diplomados conseguirão um retorno inferior e outros um retorno superior. De resto, como demonstramos em capítulos subsequentes, a variabilidade dos retornos da formação superior tem-se acentuado.

Autores do Estudo (Fonte - Autores do Estudo)

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