Submersos : como recuperar a liberdade num mundo demasiado cheio? / Bruno Patino
Idioma: Português.País: Portugal.Publicação: Lisboa : Gradiva, 2023Descrição: 81 p.ISBN: 978-989-785-318-0.Resumo: «[..] Mas chegaram então os ecrãs e, com estes, a ligação permanente. A luz azulada que nunca se apaga, o brilho que nunca se extingue. Despertos, esgazeados, atónitos, somos irremediavelmente atraídos pela sua luz. Tornámo-nos borboletas. Os nossos olhos já não se fecham. Foram-se as insónias, chegou a vigília, o tempo dos guardas-nocturnos, daqueles para quem a noite já não é mais do que uma sequência hipnótica entre mau sono e má ligação. Sou um deles.» Assim escreve Bruno Patino nas páginas deste livro profético. O peixe vermelho, sobre o qual dissertou no livro A Civilização do Peixe Vermelho já desapareceu, foi engolido por um imparável dilúvio de ícones, textos, imagens, sons. Habitamos agora numa rede de ilusão de omnipotência. Acreditamos ter acesso a uma escolha ilimitada: músicas, filmes, séries de televisão, livros, notícias e reuniões. Mas o algoritmo comando-nos; assim como o cansaço, o sentimento de abandono, o desejo de fuga e a perda do sentido do colectivo na nossa vida quotidiana. A expectativa desapareceu, e com ela o desejo e o sonho. E assim estamos submersos, privados de liberdade, reduzidos aos nossos dados: remetidos para uma existência digital. Estará tudo escrito? Estaremos perante uma espécie de apocalipse programado por criadores - guionistas, investigadores e empresários? Se o fim dos tempos for produto da nossa imaginação, talvez ainda possamos mudar o seu curso. Um ensaio brilhante, pessoal e oportuno que desenha uma saída possível. (Fonte : Gradiva).Assunto - Nome comum: Linguagem | Linguagem Classificação: 2750 - Comunicação Social Recursos em linha: Localização do Documento Tipo de documento:Imagem da capa | Tipo de documento | Biblioteca | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras | |
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Livro | Biblioteca ISPA | L PATI1 | Disponível | 21836 |
«[..] Mas chegaram então os ecrãs e, com estes, a ligação permanente. A luz azulada que nunca se apaga, o brilho que nunca se extingue. Despertos, esgazeados, atónitos, somos irremediavelmente atraídos pela sua luz. Tornámo-nos borboletas. Os nossos olhos já não se fecham. Foram-se as insónias, chegou a vigília, o tempo dos guardas-nocturnos, daqueles para quem a noite já não é mais do que uma sequência hipnótica entre mau sono e má ligação. Sou um deles.»
Assim escreve Bruno Patino nas páginas deste livro profético. O peixe vermelho, sobre o qual dissertou no livro A Civilização do Peixe Vermelho já desapareceu, foi engolido por um imparável dilúvio de ícones, textos, imagens, sons.
Habitamos agora numa rede de ilusão de omnipotência. Acreditamos ter acesso a uma escolha ilimitada: músicas, filmes, séries de televisão, livros, notícias e reuniões. Mas o algoritmo comando-nos; assim como o cansaço, o sentimento de abandono, o desejo de fuga e a perda do sentido do colectivo na nossa vida quotidiana. A expectativa desapareceu, e com ela o desejo e o sonho. E assim estamos submersos, privados de liberdade, reduzidos aos nossos dados: remetidos para uma existência digital.
Estará tudo escrito? Estaremos perante uma espécie de apocalipse programado por criadores - guionistas, investigadores e empresários? Se o fim dos tempos for produto da nossa imaginação, talvez ainda possamos mudar o seu curso. Um ensaio brilhante, pessoal e oportuno que desenha uma saída possível.
(Fonte : Gradiva)
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