Qualidade da governação local em Portugal / coord. António Tavares ; Coord. Lius de Sousa ; Ana Macedo ; Daniel Fernandes ; Filipe Teles ; Luís F. Mota ; Nuno F. da Cruz ; Sara Moreno Pires
Idioma: Português.País: Portugal.Publicação: Lisboa : Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2012Descrição: 221 p.ISBN: 978-989-8943-19-4.Coleção: Estudos da FundaçãoResumo: Os resultados globais do Índice de Qualidade da Governação Local permitem constatar que nenhum município obteve uma pontuação global suficientemente elevada para ser considerado líder. A expressão “do governo à governação” tem sido utilizada com frequência para descrever a forma como a governação local se tem vindo a transformar. Actualmente, os governos locais não são apenas uma organização hierárquica responsável pela prestação de serviços aos seus cidadãos; assumiram sobretudo um papel de coordenação de vários esforços, desenvolvidos por uma panóplia de actores (outras autoridades e organismos públicos descentralizados, associações, entidades do setor privado, ONGs, universidades, etc.). Esta transformação deu-se em parte devido ao crescente desequilíbrio entre o conjunto de competências que foram sendo transferidas para os governos locais e a falta de recursos financeiros para lhes fazer frente, o que obriga a encontrar parcerias com o setor privado e associativo para fazer face às necessidades dos cidadãos. A governação local refere-se, por isso, às “regras de tomada de decisão colectiva em contextos onde está presente uma pluralidade de actores ou organizações e onde nenhum sistema de controlo formal consegue ditar por si só os termos da relação entre estes actores e organizações.“ (Chhotray e Stoker 2009: 3). O projecto Qualidade da Governação Local, coordenado por António Tavares e Luís de Sousa, procurou analisar e avaliar o estado da governação local em Portugal. Após uma análise dos estudos produzidos por académicos em contexto universitário e organizações internacionais, os autores identificaram um conjunto de princípios associados, internacionalmente, à boa governação local que sintetizaram em cinco dimensões: 1) participação dos cidadãos e prestação de contas por parte dos seus representantes; 2) estabilidade política; 3) eficácia governamental; 4) acesso aos mercados públicos e regulação da concorrência; 5) observância dos elementares princípios do Estado de Direito na governação local e prevenção da governação ilícita, vulgo corrupção. (Fonte : FFMS).Assunto - Nome comum: Ciências Sociais | Social Sciences Classificação: 2900 - Processos Sociais e Temas Sociais Recursos em linha: Localização do Documento Tipo de documento:Imagem da capa | Tipo de documento | Biblioteca | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras | |
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Livro | Biblioteca ISPA | SO TAVA2 | Disponível | 21850 |
Os resultados globais do Índice de Qualidade da Governação Local permitem constatar que nenhum município obteve uma pontuação global suficientemente elevada para ser considerado líder.
A expressão “do governo à governação” tem sido utilizada com frequência para descrever a forma como a governação local se tem vindo a transformar. Actualmente, os governos locais não são apenas uma organização hierárquica responsável pela prestação de serviços aos seus cidadãos; assumiram sobretudo um papel de coordenação de vários esforços, desenvolvidos por uma panóplia de actores (outras autoridades e organismos públicos descentralizados, associações, entidades do setor privado, ONGs, universidades, etc.). Esta transformação deu-se em parte devido ao crescente desequilíbrio entre o conjunto de competências que foram sendo transferidas para os governos locais e a falta de recursos financeiros para lhes fazer frente, o que obriga a encontrar parcerias com o setor privado e associativo para fazer face às necessidades dos cidadãos. A governação local refere-se, por isso, às “regras de tomada de decisão colectiva em contextos onde está presente uma pluralidade de actores ou organizações e onde nenhum sistema de controlo formal consegue ditar por si só os termos da relação entre estes actores e organizações.“ (Chhotray e Stoker 2009: 3).
O projecto Qualidade da Governação Local, coordenado por António Tavares e Luís de Sousa, procurou analisar e avaliar o estado da governação local em Portugal. Após uma análise dos estudos produzidos por académicos em contexto universitário e organizações internacionais, os autores identificaram um conjunto de princípios associados, internacionalmente, à boa governação local que sintetizaram em cinco dimensões:
1) participação dos cidadãos e prestação de contas por parte dos seus representantes;
2) estabilidade política;
3) eficácia governamental;
4) acesso aos mercados públicos e regulação da concorrência;
5) observância dos elementares princípios do Estado de Direito na governação local e prevenção da governação ilícita, vulgo corrupção.
(Fonte : FFMS)
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