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Introdução ao estudo determinantes da fecundidade em Portugal / Maria Filomena Mendes ; Paulo Infante ; Anabela Afonso ; Andreia Maciel ; Filipe Ribeiro ; Lídia Patricia Tomé ; Rita Brazão de Freitas

Autor principal: Mendes, Maria FilomenaCo-autor: Infante, PauloAutor secundário: Afonso, Anabela;Maciel, andreia;Ribeiro, Filipe;Tomé, Lidia Patricia;Freitas, Rita brazão de Idioma: Português.País: Portugal, Lisboa.Publicação: Lisboa : Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2016Descrição: 46 p.Coleção: Estudos da FundaçãoResumo: Determinantes da fecundidade 2013 Portugal regista atualmente um dos mais baixos níveis de fecundidade da Europa e do mundo, resultado da redução do número de filhos e do adiamento dos nascimentos para idades mais tardias. O que determina estas mudanças? As características individuais e a idade ao nascimento do primeiro filho são determinantes cruciais para o número de filhos que se tem e que se espera ter, variando em função do grau de instrução. Apesar das alterações comportamentais ao longo das últimas décadas, os contextos familiares e a conjugalidade continuam a ser centrais na vida dos portugueses, pois aqueles que não vivem com cônjuge ou companheiro apresentam fecundidades mais baixas. A dimensão familiar ideal é outro determinante crítico, dado que ideais mais baixos potenciam que se tenha menos filhos, dificultando a recuperação da fecundidade. O ideal parece corresponder ao número de filhos que permite manter um determinado nível de vida para a família e ainda garantir aos filhos mais oportunidades, mesmo que para tal se tenha apenas um filho. Daí também a atual relevância das questões económicas nas decisões de fecundidade. A alteração de mentalidades parece ter gerado um novo modelo social marcado por uma crescente valorização dos filhos. Com este estudo, que analisa as determinantes dos nascimentos e da fecundidade em Portugal, nas suas várias vertentes, fazendo uso dos resultados oficiais do inquérito à fecundidade, realizado em 2013, a Fundação dá-lhe a conhecer os dados necessários para compreender um fenómeno cada vez mais central para o futuro do país. Face a esta situação, e associado ao aumento da esperança de vida, Portugal tem vindo a registar um intenso e acelerado envelhecimento populacional, que coloca em causa o equilíbrio geracional e a sustentabilidade do próprio Estado social tal como está concebido. (fonte : Maria Filomena Mendes).Assunto - Nome comum: Psicologia da Saúde | Health Psychology Classificação: 3360 - Psicologia da Saúde Recursos em linha: Localização do Documento Tipo de documento:
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Livro Livro Biblioteca ISPA C7 MEND1 Disponível 21799

Determinantes da fecundidade 2013
Portugal regista atualmente um dos mais baixos níveis de fecundidade da Europa e do mundo, resultado da redução do número de filhos e do adiamento dos nascimentos para idades mais tardias.

O que determina estas mudanças?

As características individuais e a idade ao nascimento do primeiro filho são determinantes cruciais para o número de filhos que se tem e que se espera ter, variando em função do grau de instrução.
Apesar das alterações comportamentais ao longo das últimas décadas, os contextos familiares e a conjugalidade continuam a ser centrais na vida dos portugueses, pois aqueles que não vivem com cônjuge ou companheiro apresentam fecundidades mais baixas.
A dimensão familiar ideal é outro determinante crítico, dado que ideais mais baixos potenciam que se tenha menos filhos, dificultando a recuperação da fecundidade.
O ideal parece corresponder ao número de filhos que permite manter um determinado nível de vida para a família e ainda garantir aos filhos mais oportunidades, mesmo que para tal se tenha apenas um filho. Daí também a atual relevância das questões económicas nas decisões de fecundidade.
A alteração de mentalidades parece ter gerado um novo modelo social marcado por uma crescente valorização dos filhos.
Com este estudo, que analisa as determinantes dos nascimentos e da fecundidade em Portugal, nas suas várias vertentes, fazendo uso dos resultados oficiais do inquérito à fecundidade, realizado em 2013, a Fundação dá-lhe a conhecer os dados necessários para compreender um fenómeno cada vez mais central para o futuro do país.

Face a esta situação, e associado ao aumento da esperança de vida, Portugal tem vindo a registar um intenso e acelerado envelhecimento populacional, que coloca em causa o equilíbrio geracional e a sustentabilidade do próprio Estado social tal como está concebido.

(fonte : Maria Filomena Mendes)

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